Grupo: Felipe Morais - n° 10
Gustavo Régio - n° 13
Gustavo Régio - n° 13
João Pedro Mendes n° 17
José Flavio - n° 18
Pedro Garcia - n° 34
Silas Graciano n° 38
Felipe Prates n° 42
Rafela Fraga - nº 44 ___
A Guerra Do Contestado
A chamada Guerra do Contestado ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916 ,foi desencadeada pela perseguição policial a um grupo de sertanejos devotados a práticas não oficiais do catolicismo. Chamou-se "do contestado" pelo fato de os conflitos se iniciarem numa região litigiosa (contestada) entre Paraná e Santa Catarina. Não se tratava de um conflito entre os Estados citados, mas tornou-se um conflito grande por atrair, ao lado dos devotos um grande contingente de posseiros e expulsos de suas terras pela construção da Ferrovia São Paulo - Rio Grande. Antigos federalistas adversários locais dos prefeitos (fazendeiros e coronéis da Guarda Nacional) ligados ao Partido Republicano se juntaram aos sertanejos rebelados. Dessa forma, além das questões religiosas se fundiram ao movimento o descontentamento social e a crítica ao coronelismo e a violência da expropriação praticada pela ferrovia. Os quatro anos de combates envolveram sertanejos do planalto catarinense além de ervateiros dos vales dos rios Iguaçu e Negro. Os sertanejos terminaram derrotados na luta por terras no país no início do século 20. Morreram 10 mil pessoas neste conflito.
(Monumento erguido no município de Irani às milhares de vítimas da Guerra do Contestado)
(Caboclos armados)
Líderes do Contestado
Uma das principais lideranças de Contestado era o monge José Maria de Santo Agostinho. Afirmando ser o eleito de Deus para construir na Terra a "Monarquia Celeste", arrebanhava milhares de fiéis ao seu redor. Eram pessoas que haviam perdido suas terras para os coronéis, para a estrada de ferro ou para a serraria. Em 1912, cerca de 300 sertanejos acompanharam o monge a uma festa no arraial de Taquaruçu, em Curitibanos, Santa Catarina. Como não tinham para onde voltar, ficaram no local. O superintendente de Curitibanos, Francisco de Albuquerque, preocupado com aquela aglomeração, decidiu dispersá-los. Para não enfrentar a repressão, o monge e seus seguidores seguiram para Campos de Irani, no Paraná.
Pensando que fossem forças de Santa Catarina tentando ocupar o território em disputa, um destacamento paranaense foi até a região e entrou em conflito com os crentes. O Monge José Maria e 11 sertanejos morreram. A morte do beato fortaleceu o movimento, aumentando o número de seguidores. A população tinha como liderança espiritual jovens virgens que dizem ser videntes. Uma delas, Teodora, dizia ter visões de que o monge José Maria que se estabelecessem em Taquaruçu, para construir uma cidade santa. Por esse motivo, milhares de crentes voltaram para o arraial. Tropas locais atacaram o povoado em 1913, mas foram derrotados.
(Monge Jose Maria Agostinho)
Em, 1914, a virgem Maria Rosa, de 15 anos, tornou-se líder militar dos sertanejos. Organizados eles atacavam as propriedades vizinhas, roubando gado para o sustento da comunidade, e tinham relações comerciais com fazendeiros que se mantinham neutros em relação à sua presença na região.
Causas
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar e morar.
Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.
O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.
(regiões aonde aconteceram as guerras, aonde ficava a estrada de ferro ,e a região disputada entre Santa Catarina e Paraná)
Comparação entre o contestado de 1912 e o coronelimso de 1980
O contestado foi na verdade, foi uma tomada de terra para que fosse feita uma ferrovia, mas quem morava nessas terras era contra,e lutaram para continuar com suas terras.
Então a relação entre o Contestado em 1912 e o Coronelismo de 1980 é a luta pela posse das terras.
Coronel passa a ser conhecido como latifundiário mas tem o mesmo controle político e econômico,antes os trabalhadores não tinha direitos defendidos pela constituição,não tinham a posse de terras.
Hoje em dia,ainda acontece a luta por posse de terras, através de movimentos dos sem terra,e essas terras ainda estão concentradas nas mãos de poucos,e esses poucos são os latifundiários.
Isso em sociologia se chama a Luta De Classes.
Adorei o mapa! Cuidado com o português, há vários erros no texto sobre a comparação entre Contestado e o coronelismo dos anos 1980. De fato,as questões são as mesmas, com as devidas diferenças entre as épocas, mas há certos fatos e conceitos que se repetem, mesmo com o passar do tempo.
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