Integrantes: Thiago Pereira nº 41
Mateus Lucca nº 28
Arlei Viveiros nº 3
Rodrigo Salgueiro nº 37
Dayane
Francielle
Guerra de Canudos
A Guerra de Canudos foi o confronto entre o Exercito Brasileiro e rebeldes integrantes de um movimento sócio-religioso liderado pelo peregrino Antônio Conselheiro que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia.
A situação do nordeste brasileiro era muito precária e afetava principalmente a população carente. O beato Antônio Conselheiro acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, como o casamento civil e a cobrança de impostos.
Antônio Conselheiro se instalou na cidade de Canudos e lá conseguiu reunir um grande numero de adeptos e fanáticos religiosos que acreditavam numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.
O movimento começava a tomar proporções enormes que começavam a ameaçar os grandes fazendeiros da região. O governo da Bahia não conseguiu por si só segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado, por esta razão, pediu a interferência da República. Esta, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos.
O Exército nas três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, o que apavorou a opinião pública. No quarto combate, que contava com mais de 13 mil soldados, as forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas e o massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial.
Esta revolta mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicam melhores condições de vida são tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência é usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutam por direitos sociais e melhores condições de vida.
Ainda hoje podemos ver o descaso do governo em relação às populações carentes e em como não estão nem ai para aqueles que vivem na miséria. Viram a cara para bairros carentes que pedem por uma atenção maior, porém sempre estão lá cobrando as taxas de impostos. Ao invés de reformar comunidades carentes, tapar córregos e asfaltar a ruas, o governo está mais preocupado em atender aos pedidos da minoria que constitui a elite brasileira.
Personagens Envolvidos
Conselheiristas:
- Antônio conselheiro: O líder da revolta.
- João Abade: Já antes da chegada de Antônio Conselheiro e seu séquito a Canudos, João Abade era um dos principais líderes do grupo. Em Canudos, chefiava a Guarda Católica, também chamada de Companhia do Bom Jesus, que cobria a segurança de Antônio Conselheiro e a defesa do povoado.
- Pajeú: Unindo-se aos seguidores de Antônio Conselheiro, em Canudos, teria aproveitado seus conhecimentos militares para se tornar um dos líderes mais ardilosos na defesa do arraial contra os ataques do Exército. Ficou conhecido por ser "bom de tocaia", e liderou o combate contra a segunda expedição sob comando do major Febrônio de Brito.
- Joaquim Macambira: Um dos chefes militares
- Pedrão: Outro chefe militar, que também comandou os conselheiristas na travessia de Cocorobó.
Tropas estaduais e federais:
- Capitão: Virgílio Pereira de Almeida
- Tenente: Manoel da Silva Pires Ferreira: Comandou a primeira expedição contra Canudos.
- Major: Febrônio de Brito: Liderou segunda expedição contra Canudos.
- Coronel: Antônio Moreira César: Liderou a terceira expedição contra canudos e nela morreu em combate. Considerado pelos militares um herói do exército brasileiro, e popularmente conhecido como "corta-cabeças" por ter mandado executar mais de cem pessoas a sangue frio.
- General: Arthur Oscar: Comandou a quarta expedição contra Canudos.
Os Combatentes
Mulheres e crianças prisioneiras da guerra
Soldados e um conselheirista preso
Adorei os personagens!!!
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